14.09.17
Hawk (Exílio)
Manu Hawk
Hawk (Exílio) De dia sonho, vôo, sou falcão à noite, solidão. Mistura dolorosa de prazer lascivo, mórbido, chão. Minhas asas sangram Unhas rasgam meu peito Suor escorre queimando Prazer falho, descontrolando. Ofegante insisto Cravo as unhas, te trago tedioso e torturante gozo Não desisto... Pés na relva, lágrimas Cheiro de cedro, quero o seu! Abro os braços, perdi as asas Perdi a alma, amargurante exílio. (Manu Hawk)